quarta-feira, 22 de julho de 2009

analisando (por Mariana Debarba)


Algumas pessoas não deveriam morrer. Ou que, pelo menos vivessem muito tempo, tanto tempo que já tivessem feito tudo de bom que pudessem e mais um pouco. Eu sei que todos têm os mesmos direitos, e que se a pessoa foi embora é pq aos olhos de Deus já tinha cumprido sua missão aqui na Terra. Se alguém não pensa desse modo, me desculpe, mas é que às vezes canso de ser imparcial. Voltando ao assunto, esse mundo precisa de pessoas boas e quando essas se vão, eu fico pensando onde nós vamos parar. Esse mundo ainda tem jeito? Se as pessoas boas são perseguidas, caluniadas, difamadas e trapaceadas, o que mais falta acontecer? Eu sei que desde que o mundo é mundo há a maldade, porém não posso deixar de assumir que alguém que faz o bem a um número considerável de pessoas e apóia grandes causas sem muitas divulgações, merece respeito. Independente do que faça com o seu cabelo ou com quem tenha se casado.
As pessoas constantemente julgam, mas não são capazes de aceitar julgamento. Elas estão preocupadas em analisar a vida alheia, esquecem que também falham e que todos tem seu ponto fraco. Querem expor o próprio ponto de vista, mas não estão dispostas a ouvir o do outro e entender porque ele chegou àquela conclusão. Acreditam no que as convém e querem sempre que o próximo compartilhe da mesma idéia, mas pontos de visões diferentes existem e experiências também.
MAS como toda regra tem sua exceção, ainda existem pessoas que são compreensivas. Porém eu quero dividir com vocês uma pergunta: compreensão demais também cansa? No momento que você cai em si, percebe o rumo que sua vida tomou e que não está satisfeito com algumas coisas, é realmente a hora de fazer algo para mudar? Largar de mão? Ás vezes acredito que, sinto tanta falta de não sentir falta, que prefiro surtar, ser egoísta. É sentir tanta falta que a falta já vira hábito e você já não sente mais falta de alguma coisa ou alguém. É cansar de querer não sentir mais falta e poder tapar os buracos que a falta ocupou. Não queria confundir que está lendo, nem repetir tanto essa palavra “falta”, mas é inevitável. Ás vezes é tanta falta, que falta imaginação para pensar o que pode acontecer ou o que provavelmente acontecerá quando a falta for embora. Ela se aconchegou e fez de mim seu ninho.
Tem uma música que fala um pouco disso: “Falta tanta coisa na minha janela, como uma praia. Falta tanta coisa na memória, como o rosto dela. Falta tanto tempo no relógio, quanto uma semana. Sobra tanta falta de paciência, que me desespero. Sobram tantas meias-verdades, que guardo pra mim mesmo. Sobram tantos medos, que nem me protejo mais. Sobra tanto espaço dentro do abraço. Falta tanta coisa pra dizer que nunca consigo. Sei lá, se o que me deu foi dado. Sei lá, se o que me deu já é meu. Sei lá, se o que me deu foi dado ou se é seu”.


Isso passa. Eu domino meus sonhos e sentir falta de algo que DESEJAMOS é a prova que aquilo um dia vai ser seu. Se você quiser, é claro.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Frustração

As crianças são o alvo da publicidade, pois as mesmas não têm a capacidade de discernimento, para poder distinguir o poder persuasão que há em uma simples e “ingênua” publicidade.

Quando crianças, através das incessantes propagandas, somos instigados a desejar tal objeto, entretanto, nem sempre nossos pais tem condições para comprar, e com isso ficamos frustrados por não ter determinado brinquedo, e crescemos com aquilo em nosso inconsciente.

Ao chegar na fase adulta e com esforço de seu trabalho, você consegue obter sua independência financeira e acha que com isso poderá ter tudo aquilo que você almejava quando criança, entretanto, as coisas já não são como antes, mais você parece não enxergar, pois ao atingir tal “posição” surgem outros valores, como responsabilidades e prioridades, e que às vezes são ignorados, e o que tem mais importância é aquele vídeo game de seus sonhos.

E é a partir dessa frustração, que quando temos a possibilidade de conseguir tal “objeto”, às vezes deixamos de lado nossas responsabilidades e prioridades. Mas não é sempre podemos ter aquilo na hora que desejamos, mas não é por isso que vamos bancar o “coitadinho” e nem se sentir um “merda” perante os outros, pelo fato de que a vida não lhe deu tais oportunidades, o que devemos fazer é correr atrás de nossos objetivos, batalhar sempre, para que consigamos tudo que tanto queremos e nunca desistir mesmo que haja obstáculos em nosso caminho.


O importante não é o ter, e sim o ser... Pense nisso.



By: Rafaelle Monteiro