quarta-feira, 20 de maio de 2009

Onde isso tudo vai parar?

Nós vivemos num mundo caótico atualmente, onde não sabemos se amanha estaremos aqui, para poder desfrutar de tudo de bom que a vida ainda tem para nos proporcionar. Por isso devemos aproveitar cada minuto de nossas vidas, como se fosse o último. Temos que viver intensamente o hoje, pois o amanha é incerto. É incrível como demoramos tanto tempo para nascer e podemos morrer numa fração de segundos. O mundo está um caos, entretanto não devemos nos deixar abater, precisamos ser fortes para enfrentar tudo isso.
Diante desses fatos, temos pessoas cada vez mais neuróticas, que tem medo de sair de casa pelo fato de achar que pode acontecer algo com elas. Isso é o resultado da Pós-Modernidade em que vivemos. Com isso surge a cada dia novas doenças, doenças estas que podemos chamar de “doenças da contemporaneidade”, que são as diversas síndromes das quais, estamos cansados de ouvir. Mas até quando isso vai continuar? Até quando pessoas assim como eu e você teremos de ficar em casa pelo fato de que a mãe não deixa sair por medo do que possa acontecer? Até quando teremos que nos sujeitar a isso tudo? Até que ponto as pessoas terão que deixar de se divertir com medo do que pode acontecer? E nossos filhos, terão que ter uma proteção mais reforçada que esta que nossos pais tem conosco hoje em dia? Será que eles saberão ter essa “coragem” que temos para poder enfrentar todo esse caos? Será que teremos que criá-los em bolhas enormes, da qual eles jamais poderão sair? Por que isso é fato, se hoje o mundo está do jeito que está e ninguém faz nada para mudar ou tentar reverter essa situação, amanha será bem pior.
A sociedade pós-moderna, só pensa em si e que se dane os outros, não querem saber se tem gente passando fome, se tem crianças se prostituindo, se tem gente matando, roubando para comprar drogas, para eles nada disso tem relevância, desde que isso não venha a fazer parte da sua realidade.
Teria a mídia uma parcela de culpa nisso tudo? Por mais que essa será a ferramenta principal do meu futuro trabalho, não serei hipócrita, é claro que a mídia tem grande parcela de culpa nisso tudo que está acontecendo, pois sempre exploram o sensacionalismo, pois sabe que o povo é atraído por esse tipo de “estilo jornalístico”, se é que se pode chamá-lo de estilo jornalístico. Por eles apelarem tanto pela violência, a população acaba ficando cada vez mais assustada e isso é uma das causas das diversas síndromes da contemporaneidade.
Porém como em tudo na nossa vida há prós e contras, e na profissão não seria diferente. Se cada jovem comunicador se dispusesse a tentar resgatar o verdadeiro jornalismo, creio que viveríamos num mundo melhor, mas para isso todos têm de ter essa consciência de usar o lugar de fala para fazer dele um bem para toda a humanidade. Afinal não falamos para somente uma ou duas pessoas, mais sim pra milhares delas,ou seja, para o mundo inteiro. Nós só queremos um mundo melhor, será que é pedir muito? Um mundo sem violência, sem desigualdades sociais, raciais, enfim um mundo justo para todos que vivem nele. Hoje sei que não posso fazer muita coisa, para tentar mudar algumas coisas, mas tenho fé que a minha futura profissão me ajudará a conscientizar as pessoas. Tornando-as melhores, é o que eu espero.




Por Rafaelle Monteiro

2 comentários:

  1. Esse texto reflete exatamente aquilo que vivemos hj,e as pessoas tem medo muita das vez medo de sair na rua, pq já aconteceu com ela, como no meu caso, mas meu problema é só a noite =~. E isso da gente viver nessa violencia doida, é resultado tb da pos-moderninada.
    ana vitoria

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  2. Cara.. É complicado, sabe? E nós já conversamos também sobre mudanças. muito dificil mudar algo, teria q mexer na estrutura do sistema. Lembram? as vezes parece q a única saida é aceitar e evitar fazer algumas coisas para no prevenir. NÃO QUERO. Cada um fazendo a sua parte, pode ajudar... A esperança tem q ser a última a morrer e não quero estar no mundo a passeio. Não precisa mudar o mundo todo, se cada um ajudar alguém ao seu lado, já é um começo.

    "A questão mais política do momento é a espiritual. Se você resolver esse lado, se acreditar que bondade é ter coragem, que disciplina é liberdade, e compaixão é fortaleza, todo o resto vai se resolver... Nós não temos o nosso lado espiritual resolvido. Se tivessémos, não estariamos fazendo rock´n´roll. Para fazer a capa do disco As Quatro Estações, sabemos que cortaram uma árvore e tiraram a celulose. Se estivessemos realmente no caminho da iluminação, não precisávamos falar as coisas. Estávamos vivendo. Estaríamos trabalhando junto aos aidéticos ou com os menores abandonados. Mas eu ainda não tenho força para fazer isso - não sei nem se, algum dia, vou chegar a ter. Mas pelo menos, já chegamos ao ponto de perceber as questões e tentar passá-las adiante. Nós temos a oportunidade de usar os meios de comunicação". (Renato Russo, declaração de 1990)

    (mare.)

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