quinta-feira, 18 de junho de 2009

amor. (POR MARIANA DEBARBA)

Não estou aqui para definir tal sentimento, muito menos perguntar o que as pessoas acreditam que ele seja (até pq esse assunto rende muitos outros textos). Apenas queria expressar o que sinto e, mostrar o que eu penso ser o elo mais importante ligando essas três meninas do blog: o amor.
Poderia ser pela profissão que escolhemos, pelos estudos, idéias que compartilhamos, conversas especiais que tivemos ou momentos que acreditamos ser únicos. Mas não é somente isso, vai além...
É o dar que nunca havíamos dado, falar e sentir por alguém o que nunca havíamos falado e sentido. É entender tudo o que passou e perceber que já passou e não era exatamente como acreditamos que fosse. É acreditar na renovação causada pelo sentimento, como um divisor de águas, uma nova fase que se inicia e vem para purificar toda a alma, dividir e causar paixão.
As palavras que compartilhamos são as mesmas, pois o sentimento é o mesmo. O sentimento que dura a eternidade, a minha eternidade. Eu quero acreditar nas minhas verdades, pois são elas que sustentam meus sonhos e vencem meus medos.
Gostaria que esse post não alcançasse outras definições, além daquela que tenho como objetivo... Gostaria que quem o lesse, entendesse bem o recado que estou passando.
Depois dos ‘grandes momentos’, nos olhamos e sabemos que algo diferente aconteceu, mesmo que ainda não tenhamos tocado no assunto. E quando uma faz algo previsível, mesmo antes dizendo que não faria, a outra zomba como se estivesse dizendo que o destino é uma coisa incrível mesmo.
Pois é, que dure sempre tudo isso que nós três compartilhamos e, toda vez que estejamos conversando, eu sinta a mesma coisa de sempre: cumplicidade, união, compreensão e companheirismo. O que está acontecendo em minha vida ultimamente, não serviu apenas para descobrir o meu amor, mas para perceber a infinidade de sentimentos peculiares que nos rondam. Quando dividem comigo o que sentem e o que vêem, me ajudam a perder o medo de arriscar e, as dúvidas ficam miúdas, pois mesmo sabendo que pode dar errado, “preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer”. (Luis Fernando Veríssimo).

Como a Rafa lembrou e a Ana concorda: para nós, todo o amor do mundo! E o nosso amor é o maior, sim... Nós queremos que seja!
Agora um poema que, para quem ainda não entendeu o que escrevi, deixa tudo mais objetivo. Sem destinatário claro, “deixo assim ficar subentendido...”. Contraditório ou não, conseguindo ou não, tentei com palavras colocar aqui o que estava preso em meu peito.

Soneto Do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor... não cante o humano coração com mais verdade...

Amo-te como amigo e como amante numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante e te amo além, presente na saudade

Amo-te, enfim, com grande liberdade dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente de um amor sem mistério e sem virtude

Com um desejo maciço e permanente .

E de te amar assim, muito e amiúde é que um dia em teu corpo de repente

Hei de morrer de amar mais do que pude.

(Vinícius de Moraes)

3 comentários:

  1. exatamente: pra nós todo amor do mundo! (depois diz que los hermanos é ruim)

    entender o que sentimos nos deixa mais abertos e perceptivos a novas sensações e a novas experiências com as pessoas que nos cercam.

    quanto mais se ama, mais se quer amar (e ser amado!).

    ResponderExcluir
  2. Mari,vc pode ter certeza de sempre iremos compartilhar esses sentimentos de união, companherismo e compreensão.A nossa amizade será eterna. ah tenho certeza que teremos todo o amor do mundo.

    ResponderExcluir